quarta-feira, 27 de abril de 2016

Nozes e Castanhas Low-Carb – A Melhor e a Pior

Quais são os melhores e os piores opções de nozes ou castanhas para comer em uma dieta low-carb? Confira este guia traduzido do original que está no blog do Diet Doctor, as opções de baixo carboidratos estão mais a esquerda e as opções com quantidades um pouco maiores de carboidratos estão mais a direita.Low-Carb Nuts


Todos os números são a porcentagem de carboidratos de fácil digestão, isto é, carboidratos líquidos (fibra não inclusas). Isto significa que em cem gramas de nozes ou da castanha em questão, irá conter aquele número que está ao lado dele, de gramas de carboidratos.

A melhor e a pior

As três melhores opções são as da esquerda - Brazil (Castanha do Pará), macadâmia e nozes pecan - e pode ser comido livremente, mesmo em uma rigorosa dieta baixa em carboidratos. Isso é porque elas são tão cheias de gorduras saudáveis ​​e tão satisfatórias que é praticamente impossível comer muitos carboidratos nesta forma.

O grupo do meio pode ser apreciado com moderação pela maioria das pessoas em uma dieta de baixo carboidratos.

Os piores opções são as  da direita, pistachio (pistache) e, especialmente, cashew nuts (castanha de caju). Tenha muito cuidado com estas mais da direita se você está tentando perder peso ou reverter sua diabetes. Apenas dois punhados de caju contém 20 gramas, que é a dose diária de uma dieta rigorosa de baixo carboidratos.

Sal e recompensa

A maioria das pessoas acham as nozes ou castanhas mais saborosas consumidas com sal, e realmente fica. Mas esteja ciente de que muitas vezes isso pode resultar em você comer muito mais nozes do que você precisa parar saciar a sua fome, algo que pode retardar a perda de peso. Uma boa opção é tomar apenas uma pequena tigela de nozes e não o pacote todo.

A pior escolha

Potato chips and M&M's

É claro que todas as nozes e castanhas são ainda melhor do que a maioria das outras opções de lanches - como batatas fritas ou doces. Todas as castanhas ou nozes mesmo! (até mesmo a castanha de caju) são muito mais baixos em carboidratos do que estes lanches aqui de cima.


Este guia é uma adaptação do original que está no blog do Diet Doctor (http://www.dietdoctor.com/)

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Jejum intermitente ( ou o famoso JI )

É incrível a sensação de quando nos adaptamos a ficar períodos longos sem comer. O Jejum intermitente nos possibilita esta liberdade, e por mais que possa parecer absurdo, é muito saudável.
Tomei a liberdade de colocar aqui, alguns trechos sobre os mitos desta prática, postado no blog do doutor Souto.

Alguns conceitos-chave desenvolvidos por Pilon


  • Só existem dois estados metabólicos possíveis: alimentado ("fed") ou "em jejum" ("fasted").
  • Simples assim. Enquanto estamos no estado alimentado, o corpo está no modo armazenamento; e no estado de jejum, usa as reservas;
  • Nossos antepassados mantinham um equilíbrio entre os dois estados;
  • No nosso estilo de vida atual, passamos no mínimo 2/3 do tempo no estado alimentado, comendo a cada 3 horas, o que impede o uso das reservas de gordura
  • A insulina é reduzida com low carb, mas nunca fica tão baixa quanto em jejum.
  • Alguns alimentos elevam muito pouco a insulina, mas nada BAIXA a insulina tanto quanto simplesmente não comer
  • O metabolismo não desacelera com jejuns curtos.
  • Na verdade ele pode até mesmo aumentar!! O incrível é que, do ponto de vista evolutivo, isto é óbvio: quando estamos com fome, precisamos ter energia para ir à luta e caçar algum animal ou achar umas raízes - se desacelerássemos, nossa falta de comida só pioraria, e morreríamos. Isto é diferente da fome crônica, na qual desaceleramos para não morrer.
  • Neste estudo, observa-se um aumento do metabolismo basal com jejum de até 72 horas - são TRÊS dias sem comer. Neste outro estudo, voluntários que praticaram jejum intermitente em dias alternados por 22 dias não apresentaram nenhuma redução de seu metabolismo
  • A lista de estudo citados pelo autor é longa, e para mim não resta dúvida: assunto encerrado.
  • O metabolismo não depende muito do que você come ou deixa de comer, e sim de sua quantidade de massa magra (músculo):
  • No gráfico acima, pode-se ver que o gasto metabólico basal correlaciona-se com a massa magra, independentemente de a pessoa estar em dieta, dieta + exercício ou dieta de muito baixa caloria.
  • Ou seja, o que vai manter seu metabolismo basal alto é a musculação (única forma de criar massa muscular).
  • Jejuns curtos (24h) não afetam a cognição e o funcionamento do cérebro
  • Mais uma vez, o autor cita vários estudos que dão suporte às suas afirmações
  • A restrição calórica, quando associada à musculação ("resistance training"), não leva à perda de massa muscular
  • Para mim, este foi o grande aprendizado. Seguem algumas referências:
  • Benefícios metabólicos do jejum intermitente incluem todos os benefício de uma dieta low carb (melhora da síndrome metabólica e da inflamação crônica).
Leia na íntegra no blog do Dr. Souto: 
http://www.lowcarb-paleo.com.br/2013/02/jejum-intermitente.html